terça-feira, 20 de setembro de 2011

Guerra do Vietnã


       Guerra do Vietnã  foi um conflito armado ocorrido no Sudeste Asiático entre 1959 e 30 de abril de 1975. A guerra colocou em confronto, de um lado, a República do Vietnã (Vietnã do Sul) e os Estados Unidos, com participação efetiva, porém secundária, da Coréia do Sul, da Austrália e da Nova Zelândia; e, de outro, a República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte) e a Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). A China, a Coreia do Norte e, principalmente, a União Soviética prestaram apoio logístico ao Vietnã do Norte, mas não se envolveram efetivamente no conflito.
      
 Durante o conflito, as tropas do exército da Vietnã do Norte travaram uma guerra convencional contra as tropas norte-americanas e sul-vietnamitas, e as milícias da FNL menos equipadas e treinados, lutaram uma guerra de guerrilha na região, usando as selvas do Vietnã, espalhando armadilhas mortais aos soldados inimigos, enquanto os Estados Unidos se armaram de grande poder de fogo, em artilharia e aviação de combate, para destruir as bases inimigas e impedir suas ofensivas.
       O conflito deixou mais de 1 milhão de mortos (civis e militares) e o dobro de mutilados e feridos. A guerra arrasou campos agrícolas, destruiu casas e provocou prejuízos econômicos gravíssimos no Vietnã.O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética.
       No começo da década de 1970, os protestos contra a guerra aconteciam em grande quantidade nos Estados Unidos. Jovens, grupos pacifistas e a população em geral iam para as ruas pedir a saída dos Estados Unidos do conflito e o retorno imediato das tropas. Neste momento, já eram milhares os soldados norte-americanos mortos no conflito. A televisão mostrava as cenas violentas e cruéis da guerra.
     Sem apoio popular e com derrotas seguidas, o governo norte-americano aceita o Acordo de Paris, que previa o cessar-fogo, em 1973. Em 1975, ocorre a retirada total das tropas norte-americanas. É a vitória do Vietnã do Norte.
          A relação entre os dois Vietnãs, em função das divergências políticas e ideológicas, era tensa no final da década de 1950. Em 1959, vietcongues (guerrilheiros comunistas), com apoio de Ho Chi Minh e dos soviéticos, atacaram uma base norte-americana no Vietnã do Sul. Este fato deu início a guerra.


     Entre 1959 e 1964, o conflito restringiu-se apenas ao Vietnã do Norte e do Sul, embora Estados Unidos e também a União Soviética prestassem apoio indireto.
         As cenas da Guerra do Vietnã transmitidas pela televisão e registradas em documentários como Corações e Mentes desnudaram a postura falaciosa do governo norte-americano.
       A guerra prolongou- se por mais algum tempo, com o avanço das forças socialistas do vietnã do Norte,vietnamita, em 1975. Assumindo o poder, os lideres da frente de libertação nacional, junto com o governo do vietnã do Norte, promoveram a unificação do país, O vietnã tornou- se um estado de regime politico autóritario, seguindo o modelo da ditadura stalinista.

                 O plano fracassou. Apesar de ter chegado a manter até 500 mil soldados no país, em 1973 os EUA suspenderam as ofensivas e no mesmo ano retiraram todas as tropas de combate do Vietnã do Sul, encerrando a mais longa guerra em sua história. Militares ficaram mais dois anos no Vietnã do Sul, enquanto o país ainda lutava contra o norte. Em 30 de abril de 1975, tanques norte-vietnamitas invadiram o palácio presidencial em Saigon, encerrando a guerra. 

     No dia 30 de abril de 1975, uma coluna de tanques norte-vietnamitas, integrantes das chamadas Divisões de Aço do Vietnã do Norte, as forças de elite do General Nguyen Giap, puseram abaixo os portões do Palácio Presidencial do governo sul-vietnamita na cidade de Saigon. Umas poucas horas antes, centenas de helicópteros norte-americanos retiravam da capital sul-vietnamita os últimos remanescentes civis e militares que colaboraram com os EUA durante a longa intervenção militar americana. O arriar a bandeira dos EUA de Saigon, representou o fim da Segunda Guerra da Indochina, trazendo a esperança de paz para a região que estivera envolvida em vários tipos de conflitos e guerras desde 1941, quando o Japão imperial ocupou a Indochina nos começos da 2ª Guerra Mundial.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011


FOTOS SUDESTE ASIÁTICO


A maior roda gigante do mundo está em Cingapura

Ocorrem tsunamis no Sudeste Asiático

Piscina nas alturas (Cingapura)

Vulcão Krakatoa (Indonésia)

Rio Mekong

CINGAPURA: principal centro econômico do Sudeste Asiático

Muitos aspectos do Sudeste Asiático não fazem parte da realidade de Cingapura, principal centro econômico da região, que abriga uma população de 5 milhões de habitantes. Em decorrência do elevado poder econômico, esse país apresenta uma renda per capita acima dos 57 mil dólares, apesar deste número não refletir bem a realidade regional.

Cingapura detém um relativo reconhecimento no cenário global, uma vez que está entre as economias emergentes ou em desenvolvimento da Ásia, comumente denominadas de Tigres Asiáticos, juntamente com Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan.

Cingapura tem uma economia altamente desenvolvida baseada no mercado, que historicamente girava em torno do entreposto comercial, em outras palavras, uma enorme economia de exportação, dependente da exportação de mercadorias para outros países.

Cingapura é um popular destino turístico, contribuindo para a importância desse tipo de indústria. O total de visitantes em 2007 foi de 10,2 milhões de pessoas. Para atrair mais turistas, o governo decidiu legalizar o jogo e permitiu que dois resorts cassino se desenvolvessem na Marina Sul e em Sentosa, em 2005. Para competir com os rivais regionais, como Bangkok, Hong Kong, Tóquio e Xangai, a área da cidade foi transformada em um dos lugares mais emocionantes do país, iluminando prédios públicos e comerciais

Informações:
O presidente é Tony Tan Keng Yam
República parlamentarista
 Área total de 710.2 km²
Densidade de demográfica de 6.814 hab./km², a 2ª maior do mundo
3ª maior renda per capita do mundo
PIB de 238 755 milhões de USD
Expectativa de vida de 80 anos, 15ª maior do mundo
Taxa de mortalidade infantil 3,0/mil nascidas
Alfabetização 94,4%
Brasão

Vista do centro financeiro de Singapura.

Hotel e cassino Marina Bay Sands.

sábado, 17 de setembro de 2011

LOCALIZAÇÃO

 
O Sudeste Asiático é limitado: ao norte pela a cordilheira do Himalaia; ao sul e a oeste pelo Oceano Índico; e a leste pelo Oceano Pacífico. É uma das cinco regiões da Ásia, e, com uma área de mais de 45 milhões de km², engloba partes do continente, como as penínsulas da Indochina (Camboja, Laos, Mianmar, Tailândia e Vietnã) e da Malaia (Malásia e Cingapura). Além de várias ilhas (Brunei, Filipinas, Indonésia e Timor-Leste).

Estes países estão organizados na ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático).


POPULAÇÃO
Possui uma alta taxa de crescimento populacional.
Apenas Indonésia, Filipinas, Mianmar, Tailândia e Vietnã juntos têm uma população correspondente a 360 milhões.
Uma característica interessante dessa região encontra-se na distribuição da população no território. Aproximadamente 70% dos habitantes vivem no campo. O Delta do Mekong e a Hong são as áreas mais densamente povoadas.
Por esse motivo, atualmente, vem ocorrendo uma intensificação no processo de urbanização dos países do Sudeste Asiático. O que, por falta de organização e planejamento prévio, desencadeia uma série de problemas sociais.
Quando ocorre crescimento nas taxas de urbanização de forma acelerada, há desprovimento de serviços básicos, como pavimentação asfáltica, iluminação, água tratada, esgoto e saúde. Ou seja, as cidades, principalmente Jacarta (Indonésia), Bangkok (Tailândia), Ho Chi Minh e Hanói, não conseguem receber dignamente o elevado número de habitantes, pois a infraestrutura urbana fica sobrecarregada. Nos centros urbanos com tais características, os indicadores sociais são os piores, na Tailândia, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil é de 34%, mas existem países, como o Camboja, que esse percentual aumenta para 72,5%.


ECONOMIA

Como já foi dito, cerca de 70% da população vive no campo, o que foi reforçado para deixar claro que os países pertencentes a esta região tem sua economia ligada à produção primária.

As bases da economia dos países do Sudeste Asiático são agropecuária e o extrativismo, o que resulta na inserção da metade da população economicamente ativa no setor primário.

As atividades agrícolas são intensas nessa região e os principais cultivos serão listados mais à frente.

A pesca é uma atividade econômica importante, especialmente na Malásia e na Tailândia.

O Sudeste Asiático é também um grande produtor de estanho (Malásia) e madeira e petróleo (Indonésia). Uma curiosidade: a Indonésia é um dos membros da Opep (Organização dos países exportadores de petróleo) que reúne os maiores produtores de petróleo do mundo.

No setor industrial, em geral, a produção é restrita, devido à atividade primária ser a mais difundida e dos países ainda não terem ingressado em um processo de industrialização efetiva. Apesar disso, alguns países se destacam nesse seguimento produtivo, como: Cingapura, Tailândia, Brunei e Malásia. Isso é resultado de vultosos investimentos oriundos de capitais externos, especialmente japoneses.